18 de nov. de 2024
Com as câmeras abertas para todos os países da Pan-Amazônia, será realizada em Belém, de 19 a 27 de novembro, a décima edição do Amazônia (FI)Doc - Festival Pan-Amazônico de Cinema. A cerimônia de abertura, no Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA), no dia 20, às 19 horas, terá a exibição do filme “A queda do céu”, documentário de 1 hora e 50 minutos dirigido por Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha e baseado no livro do xamã e líder Yanomami Davi Kopenawa, escrito em parceria com o antropólogo francês Bruce Albert.
O Amazônia (FI)Doc exibirá as Mostras Competitivas Amazônia (FI)Doc, Videoclipes e Videoarte e As Amazonas do Cinema. Nos oito dias do evento também haverá oficinas e mesas de discussão sobre roteiro e produção cinematográfica. As inscrições estão abertas no site do evento e no Instagram. O projeto é financiado pela Lei Paulo Gustavo (mostras e festivais) e Lei Rouanet (patrocínio oficial do Instituto Cultural Vale).
Depois da exibição do filme “A queda do céu”, o xamã Davi Kopenawa e a professora Zélia Amador de Deus, personalidade importante do movimento artístico e cultural da região amazônica, receberão homenagens especiais. Está programado, ainda, um bate-papo com a equipe do filme, com a participação do xamã Davi Kopenawa.
Com 820 filmes inscritos, 531 curtas (235 documentários e 298 filmes de ficção) e 289 longas (185 documentários e 104 filmes de ficção), o festival terá seis mostras competitivas, uma mostra especial, uma mostra especial de filme indígena, dois lançamentos, uma sessão comentada, quatro oficinas, dois masterclasses e dois estudos de caso. Foram inscritas produções da Colômbia (26), Venezuela (18), Peru (17), Equador (5), Guiana (4), Bolívia (5) e Suriname (1).
Projeto de 15 anos, com nove edições já realizadas, o festival Amazônia (FI)Doc propõe um recorte curatorial e geopolítico que contempla os nove países da Pan-Amazônia (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela e Guiana Francesa), nos formatos curta, média e longa-metragem, nos gêneros documentário, animação e ficção, além de videoclipes e videoarte.
Para Zienhe Castro, diretora-geral do Amazônia (FI)Doc, o Festival Pan-Amazônico de Cinema tem como recorte se debruçar sobre a produção cinematográfica dos países que ocupam a floresta amazônica. “É um trabalho de garimpagem para dar maior visibilidade à produção que ocorre nesses territórios. A presença do Brasil sempre é mais forte. O Brasil, hoje, na minha opinião, tem a maior produção cinematográfica da pan-amazônia. Nós temos produções muito consolidadas na Colômbia, que tem o mais antigo festival da América do Sul, Cartagena das Índias, com 63 anos. O nosso está completando dez edições em 15 anos de jornada”, assinalou.
Os festivais de cinema, observou Zienhe, são importantes para escoar uma produção que não tem janela de exibição nas salas de cinema comerciais. “O festival promove a difusão dos temas relevantes para o debate socioambiental e sociocultural e apresenta para a sociedade o que está sendo debatido a partir dos temas suscitados nessas produções”, disse.
Segundo Felipe Pamplona, coordenador de Produção e Curadoria do Amazônia (FI)Doc, o conceito e o norte que guiam a ideia do festival é cada vez mais mostrar, “por meio dessa potência incrível da imagem e do som”, que existe um território não delineado por fronteiras físicas e que se materializa por uma comunicação ancestral. “O cinema dá conta muito bem disso, seja como documentário ou como ficção. A música popular paraense, na sua relação com o Caribe, já comprovou isso. E agora isso vem com o cinema. Nós somos um festival consolidado na região. Isso é uma vitória”, afirmou.
Com financiamento da Lei Paulo Gustavo (mostras e festivais) e da Lei Rouanet (patrocínio oficial do Instituto Cultural Vale), a décima edição do Amazônia (FI)Doc - Festival Pan-Amazônico de Cinema retrata realidades e evidencia o protagonismo da produção cinematográfica amazônida. Para Manoel Leite Jr., coordenador-geral do Amazônia (FI)Doc, a proposta de conceber um festival pan-amazônico pressupõe integração e reconhecimento. “O festival começou com documentários, mas teve edições com ficção. Em 2023, ele assume a ficção e muda o nome de Amazônia Doc para Amazônia (FI)Doc. É preciso reconhecer que existe uma Amazônia que não é definida por questões geopolíticas, mas que envolve partes desses países como um todo. E elas se comunicam”, assinalou.
Baseado no livro do mesmo nome, publicado originalmente em francês em 2010, o documentário “A queda do céu”, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha, narra um ritual fúnebre Reahu, da comunidade de Watorikɨ, considerado a mais importante cerimônia dos Yanomami. Na simbologia ancestral indígena, parentes dos mortos se reúnem para apagar todos os rastros daqueles que se foram e colocá-los em completo esquecimento.
O filme registra práticas culturais e religiosas e também trata dos graves problemas que afetam os povos originários, como o garimpo ilegal e as epidemias provocadas por forasteiros. “Esse é o filme brasileiro mais importante desse ano. Participou da Quinzena dos Realizadores em Cannes (festival de cinema realizado na França). Recebeu vários prêmios. É inédito em Belém. Eryck esteve com a gente na primeira edição também”, afirmou Felipe Pamplona.
O festival Amazônia (FI)Doc, destacou Felipe, aponta para um protagonismo crescente, tanto político quanto de linguagem, dos povos originários e do corpo se colocando como grande centro de onde tudo emana. “Temos longas de produção muito elevada, com profissionalismo técnico e proposição”, disse.
Nascido em Brasília, o diretor Erick Rocha formou-se pela Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de Los Baños, em Cuba, onde dirigiu seu primeiro longa-metragem, “Rocha que Voa” (2002), selecionado para festivais como os de Veneza, Roterdã e Locarno. Entre seus trabalhos estão “Transeunte” (2011), “Jards” (2013, 36ª Mostra), “Campo de Jogo” (2014, 38ª Mostra), “Cinema Novo” (2016, 40ª Mostra), que recebeu o prêmio de melhor documentário no Festival de Cannes.
A carioca Gabriela Carneiro da Cunha é diretora de teatro, cineasta, atriz, pesquisadora e ativista artístico-ambiental. Atua há mais de dez anos na Amazônia brasileira. No cinema, é sócia da produtora Aruac Filmes.
Serviço
Abertura do Amazônia (FI)Doc - Festival Pan-Amazônico de Cinema.
Exibição do filme “A queda do céu”, com a presença dos realizadores Eryk Rocha, Gabriela Carneiro Cunha e Davi Kopenawa.
Local: CCBA (Rua Manoel Barata com rua Campos Sales, Campina).
Data: 20 de novembro.
Hora: 19 horas / 23h30.
Lotação: 100 pessoas.
As oficinas, mesas-redondas e estudos de caso também são pontos altos do 10º Amazônia (FI)Doc - Festival Pan-Amazônico de Cinema, que ocorre em Belém de 19 a 27 de novembro. Segundo Zienhe Castro, cineasta, produtora executiva e diretora-geral do Amazônia (FI)Doc, os encontros de produtores e realizadores com o público permitem a reflexão sobre o cinema documental e ficcional produzido nas Amazônias.
Para Zienhe, muito mais do que uma mostra competitiva, o festival é um lugar de diálogos e de trocas. “É um lugar de se ver nas telas, nossa terra, nossa gente, nossas narrativas, e debater a cinematografia produzida nessa região”, afirmou.
As Mostras Competitivas, disse o coordenador de Produção e Curadoria do Amazônia (FI)Doc, Felipe Pamplona, é a coluna vertebral do festival, porque abrange os países da região pan-amazônica. Para ele, no entanto, discutir projetos, linguagens e a legislação é fundamental para o engrandecimento do evento. “Tudo é produção, é sacrifício, é pensamento”, afirmou.
A oficina “Montagem autoral com foco na Pan-Amazônia”, com Renato Vallone, vai discutir a criação cinematográfica, especialmente no trabalho de edição, para elaborar narrativas transformadoras que enfrentem as dinâmicas eurocêntricas e hollywoodianas, sutis ou explícitas, que ainda persistem no audiovisual sul-americano. Trata-se, segundo Felipe Pamplona, da análise de filmes que se erguem como potentes expressões de resistência contracolonial.
Lúcia Tupiassú, na oficina “Desenvolvimento de roteiro para longa e série documental”, combina conteúdos conceituais e estudos de casos de filmes e séries para apresentar caminhos para a realização de projetos documentais. Porakê Munduruku vai conduzir um debate sobre indígenas no contexto urbano. Ângela Gomes fala da produção e pesquisa sobre a temática indígenas.
No estudo de caso longa-metragem de ficção "Flashdance TF”, Ismael Machado e Michele Maia relatam o processo de produção em um território dominado pela milícia na periferia de Belém, quando três jovens se preparam para o maior desafio de suas vidas até ali: se apresentar num concurso de dança contemporânea no mais imponente teatro da região amazônica, o Theatro da Paz.
A oficina “Criação, desenvolvimento e comercialização de projetos para TV e cinema”, com Vanessa de Araújo Souza, mostra o passo a passo para a transformação de uma ideia em produto audiovisual. A cineasta Marina Person conta a história de quando e por que os homens passaram a ocupar os cargos de comando e a expulsar as mulheres do fazer cinematográfico.
“As mesas e oficinas tratam de produção, cineclube e dos experimentos audiovisuais como instrumento pedagógico. O audiovisual é a grande forma de comunicação do mundo contemporâneo, é como a juventude se comunica”, destacou Felipe Pamplona.
Um festival que começou como mostra competitiva de documentários, e que desde 2023 abriu as portas para produções de ficção, está consolidado como importante ferramenta para a construção de uma cadeia cinematográfica no Pará. O Amazônia (FI)Doc, que este ano emplaca sua 10ª edição, hoje carrega a linguagem do cinema por excelência, segundo Felipe Pamplona, coordenador de Produção e Curadoria.
“Receber tantos filmes é um desafio e uma responsabilidade. A gente avalia a pontuação de cada curador e faz reuniões sistemáticas até chegar a essa lista final, contemplando o recorte internacional e a qualidade estética. É um trabalho árduo e sério”, disse Felipe.
Na metodologia de análise das produções, segundo Felipe Pamplona, o filme sempre é assistido por mais de uma pessoa. “A gente trabalha com uma grande plataforma de inscrição e divulgação de festivais, que é a FilmFreeway, o que dá uma agilidade tecnológica gigante”, destacou.
“A curadoria é um dos melhores momentos para se obter um retrato da produção cinematográfica de uma região, para onde ela está andando”, disse Manoel Leite Jr., coordenador-geral do festival. Para ele, embora estejam integrados cinema e audiovisual são coisas diferentes. “O cinema envolve uma indústria, com produção coletiva. O audiovisual pode ser uma obra individual. Tinha participação pequena em festivais. Isso aumentou muito. É aquele pessoal que pega o celular e faz, individualmente ou com uma equipe muito pequena”, assinalou Manoel.
Segundo Manoel Leite, o festival Amazônia (FI)Doc reconhece o audiovisual como um produto e abre as portas para que ele contribua com o cinema. “O festival não dá sustentação ao audiovisual porque o audiovisual não precisa dele, desse lugar de exibição. O espaço do audiovisual são as plataformas, youtube, rede social. É muita pretensão nossa achar que somos importantes para o audiovisual, mas nós somos importantes para o cinema. Para o cinema se consolidar numa região, ele tem que ter escola, produção e festivais para exibição do produto. Aqui a gente consegue concentrar essa produção e dar holofote para elas”, afirmou.
Felipe Pamplona classificou o festival como de extrema importância para contemplar a perspectiva de uma possível indústria ou cena ou cadeia do audiovisual no Pará. “O festival é um catalisador de tudo o que o audiovisual pode proporcionar, como indústria, forma de expressão e conhecimento. Uma indústria que emprega e gera renda. É desesperador a gente saber que nós somos o único, o mais longevo e que a gente tem dificuldade de produção”, disparou Felipe Pamplona. “A seleção da mostra competitiva teve uma significativa participação de filmes paraenses de qualidade. Animação, ficção e documentário competem juntos”, frisou.
Para Manoel Leite, o conceito de pan-amazônia integra e fortalece identidades. “Um dos nossos premiados, na terceira ou quarta edição, foi um filme peruano chamado ‘Panelas e sonhos’. É um filme que fala de peruanos que migraram para outros países e mostra que a forte relação deles com o seu país está na comida. Então, quando eles viajam têm que levar alguma coisa da comida peruana. Quando as pessoas de Belém viram aquilo, elas se reconheceram”, disse Manoel. “Ao mesmo tempo que existe um conceito global de Amazônia que foge às fronteiras geopolíticas, há também as diferenças de cada povo que nela habita”, ressaltou.
Os curadores do Amazônia (FI)Doc criticaram a falta de uma política no Pará voltada para a produção audiovisual. “Não temos um Fundo de Cultura no Pará. A Lei Milton Mendonça (aprovada em 2019 pela Assembleia Legislativa do Estado do Pará, em homenagem ao documentarista que entre os anos 1960 e 1970 realizou Cinejornais produzidos pela Juçara Filmes) está formatada e ainda espera implementação”, afirmou Felipe. “Não temos film comission na cidade, que gerencie interesses e agencie produções para que uma não inviabilize outra”, disse Manoel Leite.
O festival Amazônia (FI)Doc, observou Manoel Leite, se diferencia por ser mais que uma janela e por estar associado a um ecossistema de produção cinematográfica e audiovisual da pan-amazônia. “Cinema e teatro dependem muito de público presente no ato. O dispositivo sala de cinema faz parte do nosso processo. Nós estamos interessados no desenvolvimento de uma indústria cinematográfica consolidada no Pará, como aconteceu em Pernambuco, no Ceará e no sudeste do país. A gente quer uma indústria cinematográfica amazônica potente e comercialmente viável. Nós somos parceiros de todo mundo que produz cinema nessa região”, afirmou.
Programação completa
(19 a 27 de novembro)
DIA 19 DE NOVEMBRO – TERÇA-FEIRA
Oficina – aula 01.
“Montagem autoral com foco na Pan-amazônia”.
com Renato Vallone.
Sesc Ver-0-Peso – sala 01.
Vagas: 15.
Hora: 14:00 / 18:00.
Ementa:
A oficina discutirá como a criação cinematográfica, especialmente na montagem e no trabalho de edição, pode elaborar narrativas transformadoras que enfrentem as dinâmicas eurocêntricas e hollywoodianas, sutis ou explícitas, que ainda persistem no audiovisual sul-americano. Análise de filmes que se erguem como potentes expressões de resistência contracolonial e criação.
DIA 20 DE NOVEMBRO – QUARTA-FEIRA
Abertura do Amazônia (FI)Doc - Festival Pan-Amazônico de Cinema.
Exibição do filme “A queda do céu”, com a presença dos realizadores Eryk Rocha, Gabriela Carneiro Cunha e Davi Kopenawa.
Local: CCBA (Rua Manoel Barata com rua Campos Sales, Campina).
Data: 20 de novembro.
Hora: 19 horas / 23h30.
Lotação: 100 pessoas.
Workshop – aula 01.
“Desenvolvimento de roteiro para longa e série documental”.
Com Lúcia Tupiassú.
Local: Sesc Ver-o-Peso – sala 02.
Hora: 09:00 / 12:00.
Vagas: 20.
Ementa:
A oficina combina conteúdos conceituais e estudos de casos de filmes e séries para apresentar caminhos para a realização de projetos documentais. Documentários têm roteiro? O que faz um roteirista de documentários? Como pensar a linguagem e as escolhas narrativas em documentários? Qual a importância da pesquisa na realização de documentários? Série, curta ou longa: qual o melhor formato para o meu projeto? Como montar um projeto de venda? Essas são algumas das questões abordadas nos encontros.
Oficina – aula 02.
“Montagem autoral com foco na Pan-Amazônia”.
Com Renato Vallone.
Sesc Ver-0-Peso – sala 01.
Vagas: 15.
Hora: 14:00 / 18:00.
Mostra Competitiva Videoclipe e Videoarte.
Local: CCBA.
Data: 20/11 a 22/12 – De quarta a domingo.
Hora: 10:00 / 17:00.
DIA 21 DE NOVEMBRO – QUINTA-FEIRA
Workshop – aula 02.
“Desenvolvimento de roteiro para longa e série documental”.
Com Lúcia Tupiassú.
Local: Sesc Ver-o-Peso – sala 02.
Hora: 09:00 / 12:00.
Vagas: 20.
Oficina – aula 03.
“Montagem autoral com foco na Pan-Amazônia”.
Com Renato Vallone.
Sesc Ver-0-Peso – sala 01.
Vagas: 15.
Hora: 14:00 / 18:00.
Mostra Competitiva Videoclipe e Videoarte.
Local: CCBA.
Data: 20/11 a 22/12 – de quarta a domingo
Hora: 10:00 / 17:00
Mesa: “Produção indígena contemporânea”.
Com Davi Kopenawa, Célia Maracajá, Porakê Munduruku e Ângela Gomes.
Mediação: Zienhe Castro.
Local: Cine Líbero Luxardo (Centur).
Hora: 16:00 / 17:00.
Mesa: “Experiências em educação e cinema”.
Com Mateus Moura, Lília Melo, Renata Aguiar e Manuela Porto.
Mediadora: Melissa Barbery.
Local: Cine Líbero Luxardo (Centur).
Hora: 17:00 / 18:00.
Mostra Competitiva Amazônia (FI)Doc
Local: Cine Líbero Luxardo (Centur).
Hora: 18:00 às 22:30.
Filmes - Sessão das 18 horas: “Cabana”, “Terruá Pará”. Sessão das 20 horas: “Eu, Nirvana”.
Sessão comentada.
Filme: "O contato", com a presença da produtora Juliana de Carvalho.
Local: Cine Sesc.
Hora: 16:00 às 18:00.
Sinopse:
O documentário retrata o cotidiano de três famílias de diferentes etnias indígenas que vivem na região de São Gabriel da Cachoeira, município no Amazonas conhecido por ser uma das regiões com maior diversidade étnica do Brasil.
Sessão de abertura da 2ª edição do As Amazonas do Cinema.
Mostra Competitiva.
Local: Cine Sesc.
Hora: 18:00 às 21:00.
Filmes:
“Monteiro Lopes” (27’), “This is not the Amazon” (7’). “Pirarucu, o respiro da Amazônia” (19’), “Regenerar: possíveis caminhos de um mundo regenerado” (70’).
DIA 22 DE NOVEMBRO – SEXTA-FEIRA
3º Curta Escolas.
Local: Cine Líbero Luxardo (Centur).
Hora: 10:00 / 12:00.
Filmes: “Amália”, “Narrativas de fim de mundo”, “Nossa vida como ela é”.
“Arari” - doc. oficina itinerância Marajó #10 afidoc
“Água boa” - doc. oficina itinerância Marajó #10 afidoc
“Ilha da sapa” - doc. oficina itinerância Marajó #10 afidoc
“Negra vaqueira” - doc. oficina itinerância marajó #10 afidoc
Mostra Competitiva Videoclipe e Videoarte.
Local: CCBA.
Data: 20/11 a 22/12 – de quarta a domingo.
Hora: 10:00 / 17:00.
Oficina – aula 04.
“Montagem autoral com foco na Pan-Amazônia”.
Com Renato Vallone.
Local: Sesc Ver-0-Peso – sala 01.
Vagas: 15.
Hora: 14:00 / 18:00.
Estudo de caso longa-metragem de ficção: "Flashdance TF”.
Com Ismael Machado e Michele Maia.
Local: Cine Líbero Luxardo (Centur).
Hora: 16:00 / 17:00.
Sinopse:
Em meio a um território dominado pela milícia na periferia de Belém do Pará, três jovens se preparam para o maior desafio de suas vidas até ali: se apresentar num concurso de dança contemporânea no mais imponente teatro da região amazônica, o Theatro da Paz.
Mostra Competitiva Amazônia (FI)Doc
Local: Cine Líbero Luxardo (Centur).
Hora: 18:00 às 22:30.
Filmes - Sessão das 18:00: “João de Una tem um boi”. “Feito o vento”, “De tudo um pouco sabia costurar”, “Mestras”. Sessão das 20:00: “Dona Beatriz Ñsîmba Vita”, “Barulho da noite”.
Workshop.
“Criação para TV e streaming (Amazonas do Cinema).
Com Luh Maza.
Local: Sesc Ver-o-Peso – sala 01.
Hora: 09:00 / 13:00.
Ementa:
Neste encontro, a criadora compartilha de forma descomplicada seu processo criativo no desenvolvimento de séries.
Masterclass.
“A mulher e a direção no cinema – Amazonas do Cinema”.
Com Marina Person.
Local: Cine Sesc.
Hora: 15:30 / 17:30.
Ementa:
A cineasta Marina Person conta a história de quando e por que os homens passaram a ocupar os cargos de comando e a expulsar as mulheres do fazer cinematográfico.
Mostra Competitiva As Amazonas do Cinema.
Local: Cine Sesc.
Hora: 18:00 / 21:00
Filmes: “Os sentidos do estupro na Amazônia” ( 22’), “Divã de uma habilitada (15’), “Ajalí numa: o jogo de bola de cabeça dos manoki e myky” (70’).
DIA 23 DE NOVEMBRO – SÁBADO
Mostra Competitiva Videoclipe e Videoarte
Local: CCBA.
Data: 20/11 a 22/12 – de quarta a domingo.
Hora: 10:00 / 17:00
Estreia do filme “Panela histórica: memória gastronômica da cidade de Marabá (32'), com a presença do diretor Júnior Braga.
Local: Cine Líbero Luxardo (Centur).
Hora: 16:00 / 17:00.
Sinopse:
O filme é um média-metragem que explora a rica tradição gastronômica de Marabá, no sudeste do Pará, destacando a influência de povos indígenas, libaneses, nordestinos e goianos.
Oficina.
“Criação, desenvolvimento e comercialização de projetos para TV e cinema (AFIDoc) – aula 01.
Com Vanessa de Araújo Souza.
Vagas: 20.
Local: Sesc Ver-o-Peso – sala 01.
Hora: 14:00 / 18:00.
Ementa:
Você tem uma ideia incrível e deseja transformá-la em uma obra audiovisual que encontre seu público? Esta oficina oferece a oportunidade de desenvolver e aprimorar sua ideia para apresentação ao mercado audiovisual.
Workshop.
“Viabilizando filmes documentais” (Amazonas do Cinema).
Com Minom Pinho.
Local: Sesc Ver-o-Peso – sala 01.
Hora: 09:00 / 13:00.
Ementa:
Serão abordados os diversos caminhos para viabilizar projetos de documentário em longa-metragem para cinema, TV e VOD ao traçar um panorama de estratégias adotadas no processo de criação em sintonia com o mercado.
Mesa-redonda “Cinema de mulheres amazônidas e outras vivências audiovisuais” (Amazonas do Cinema).
Com Zienhe Castro, Maya Da Rin, Eva Pereira, Débora McDowell, Adriana de Faria, Tayana Pinheiro e Jorane Castro.
Mediação: Lorenna Montenegro e Flavia Guerra.
Local: Cine Sesc.
Hora: 15:00 / 17:30.
Mostra Competitiva AFIDoc.
Local: Cine Líbero Luxardo (Centur).
Hora: 18:00 às 22:30.
Filmes - Sessão das 18:00: “Pisca-pisca”, “A garota e o pote”, “O sonho de Clarice”. Sessão das 20:00: “A roça e os alimentos myky”, “Cacica - a força da mulher xavante”, “Escuta: a terra foi rasgada”.
Mostra Competitiva Amazonas do Cinema.
Encerramento e premiação.
Local: Cine Sesc.
Hora: 18:00 / 21:00.
Filmes: “Cozinhando no calor de Belém, antes da chuva” (20’), “Thuë pihi kuuwi – uma mulher pensando” (9’), “Yuri u xëatima thë – a pesca com timbó” (7’), “Sekhdese” (86’).
DIA 24 DE NOVEMBRO – DOMINGO
Mostra Competitiva Videoclipe e Videoarte.
Local: CCBA.
Data: 20/11 a 22/12 – de quarta a domingo.
Hora: 10:00 / 17:00.
Mostra Competitiva AFIDoc.
Local: Cine Líbero Luxardo (Centur).
Hora: 17:00 às 19:30.
Filmes - Sessão das 18:00
“A menos que dancemos”, “O medo tá foda”, “Chica”, ““[Disco doc] compositores da ilha”, “Luthier”, “Mistérios de Nixipae”. Sessão das 20:00: “Tempestade em Regina”, “Mariposas de papel”.
DIA 25 DE NOVEMBRO – SEGUNDA-FEIRA
Mostra Competitiva Videoclipe e Videoarte.
Local: CCBA.
Data: 20/11 a 22/12 – de quarta a domingo.
Hora: 10:00 / 17:00.
Mostra Competitiva AFIDoc.
Local: Cine Líbero Luxardo (Centur).
Hora: 18:00 às 22:30.
Filmes - Sessão das 18:00: “Sangria”, “Uma mulher comum”, “Ri, bola”, “A ilusão da abundância”. Sessão das 20:00: “Dona Taquariana”, “Circuloativo”, “Tesouro de Natterer”.
Oficina.
“Criação, desenvolvimento e comercialização de projetos para TV e cinema (AFIDoc) – aula 02.
Com Vanessa de Araújo Souza.
Vagas: 20.
Local: Sesc Ver-o-Peso – sala 01.
Hora: 09:00 / 13:00.
Mesa: “Olhar amazônico: a produção de videoclipe e videoarte”.
Com Danielle Fonseca, Nay Jinkings , Lucas Escócio, Marcelo Damaso.
Mediação: Lucas Negrão.
Local: Cine Líbero Luxardo (Centur).
hora: 16:00 / 18:00.
Mostra Amazônia Originária.
Local: Cine Sesc.
Hora: 19:00 às 21:00.
Filmes: “Território pequi” (22’22”), “A febre da mata” (10’10”), “Pescaria do timbó”, “Os warao de upaon-açú” (20’21”).
DIA 26 DE NOVEMBRO – TERÇA-FEIRA
Mostra Competitiva Videoclipe e Videoarte.
Local: CCBA.
Data: 20/11 a 22/12 – de quarta a domingo.
Hora: 10:00 / 17:00.
Oficina.
“Criação, desenvolvimento e comercialização de projetos para TV e cinema (AFIDoc) – aula 03.
Com Vanessa de Araújo Souza.
Vagas: 20.
Local:Ssesc Ver-o-Peso – sala 01.
Hora: 09:00 / 13:00.
Mesa: “Sobrevoo: a luz e fotografia na Amazônia”.
Com Carol Torres, Thiago Pellas, André Mardock, André dos Santos.
Mediação: Felipe Pamplona.
Local: Cine Líbero Luxardo (Centur).
Hora: 16:00 / 18:00.
Estudo de caso série: “Olhares do Norte: Pará”.
Com Fernando Segtovich.
Local: Cine Líbero Luxardo (Centur).
Hora:18:00 / 19:00.
Sinopse:
“Olhares do Norte: Pará” é uma série de 13 episódios de 26 minutos cada que conta a história de vida e a produção artística de fotógrafos e fotógrafas residentes no Estado do Pará.
Masterclass.
Com Maya Da-Rin.
Local: Cine Líbero Luxardo (Centur).
Hora: 19:00 / 22:30.
Mostra Amazônia Originária.
Local: Cine Sesc.
Hora: 19:00 às 21:00.
Filmes - “Os espíritos só entendem o nosso idioma” (5’35”), “Wapu” (29’28”), “Ooni” (6’41”).
DIA 27 DE NOVEMBRO – QUARTA-FEIRA
Oficina.
“Criação, desenvolvimento e comercialização de projetos para TV e cinema (AFIDoc) – aula 04.
Com Vanessa de Araújo Souza.
Vagas: 20.
Local: Sesc Ver-o-Peso – sala 01.
Hora: 09:00 / 13:00.
Encerramento do festival.
Estreia do filme “Mestras” com a presença das diretoras.
Premiação das Mostras Competitivas Amazônia (FI)Doc e 3º Curta Escolas.
Apresentação da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz.
Local: Theatro da Paz.
Hora: 19:00 às 23:00.