21 de jul. de 2024
O público de Marabá, cidade no sudeste do Pará, ainda pode conferir a exposição itinerante da Bienal das Amazônias no Sesc em Marabá. Além de ver as obras, os visitantes também podem participar da ‘Bubuias Falantes’, uma programação de bate-papos com artistas como Marcone Moreira, que estará na programação da próxima sexta-feira (2), às 18h, com o tema "Sinergia Provisória".
Armando Queiroz esteve na programação da última sexta-feira (19). Queiroz mergulhou na profundidade dos horizontes da cidade e região sudeste do Estado, em especial nas histórias e imaginário de Serra Pelada, com a obra “Frente Babilônia", da série ‘Desaniversários: Bocarras de Serra Pelada”, que fez parte da primeira Bienal das Amazônias e que está exposta em Marabá. Um Brasil que vive em uma relação do passado/presente na vida das pessoas que estão presentes no território do sudeste do Pará, na Amazônia Oriental.
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Outros artistas locais também já receberam o público durante a programação. O primeiro foi Jairon Gomes, produtor cultural e artista marabaense que compartilhou um pouco da experiência de ter sido um dos seis selecionados no Edital Bienal das Amazônias 2023. Na oportunidade, ele apresentou o trabalho “Migração, trabalho e cultura: vivências culturais no território de Canaã dos Carajás”. Outra passagem marcante pela programação da itinerância foi de Vitória Barros. Nome bastante conhecido no cenário cultural da cidade, a artista mantém uma galeria no bairro Novo Horizonte e compartilhou um pouco da sua vivência e trajetória no mundo das artes.
Desde que assumiu o compromisso de levar o acervo das Amazônias brasileira e internacional para o público de diferentes regiões, a Bienal das Amazônias assumiu o papel de protagonista no cenário artístico/cultural. A itinerância é patrocinada pelo Nubank e Shell Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura Rouanet.
Para a presidente do Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA), Lívia Condurú, abrir a itinerância da exposição em Marabá reflete o tamanho da importância da cidade para o contexto regional. “Para mim, é especialmente gratificante estar aqui porque eu sou nascida em Marabá. A cidade vive uma verdadeira confluência de culturas, por ser porta de entrada para muitos migrantes de diversas partes do país”, explica.
Além de Marabá, a itinerância da Bienal ainda será levada a Manaus (AM), Macapá (AP), Boa Vista (RR), Canaã dos Carajás (PA) e São Luís (MA). Durante as itinerâncias, a Bienal das Amazônias oferece um programa educativo formativo para mediação dos espaços expositivos em todas as cidades que compõem a rota: 45 mesas-redondas e 70 oficinas.
SERVIÇO
Itinerância da Bienal das Amazônias
Visitação até 17 de agosto de 2024
Local: SESC Marabá (Av. Transamazônica, 1925 – núcleo Cidade Nova - Marabá/Pará)
Horário de funcionamento da exposição: segunda a sexta, das 8 às 20 horas; e sábados e domingos, das 8 às 12 horas.
‘Bubuias Falantes’, com Marcone Moreira
Data: Sexta-feira (2)
Horário: A partir das 18h
Local: SESC em Marabá
Participação Gratuita
Mais informações no perfil do CCBA nas redes sociais: @bienalamazonias
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